quarta-feira, abril 24, 2024

Crítica | A Forma da Água

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Escrever sobre um filme de Guillermo del Toro  sempre me emociona. Com sua forma poética, mágica e impecável de dirigir, ele consegue fazer seu espectador mergulhar naquele mundo apresentado na tela do cinema.

Com A Forma da Água não é diferente. Neste filme, Guillermo nos convida a conhecer um universo novo e desenha, do seu jeito único, uma história de amor com pitadas de doçura, erotismo, drama e romance, que cativa e encanta.

A história se passa em 1960 (Guerra Fria) e tudo começa a ser contado como uma fábula, protagonizada pela “princesa sem voz”. Muda, Eliza Esposito (Sally Hawkins), trabalha virando a madrugada em uma base secreta dos Estados Unidos, quando uma criatura chega para ser “estudada”. A partir disso, vemos uma história de amor começar.

Se levássemos em consideração somente o roteiro, a fotografia, o elenco e a narrativa em si, o público já sairia satisfeito do cinema, mas Guillermo consegue ser perfeccionista em cada detalhe e nos surpreende em cada cena, construídas de forma complexa, delicada, com um toque “picante”, maduro e romântico.

Sally Hawkins entrega uma interpretação cheia de sutileza e força em cima de uma personagem que nada fala, mas tudo diz. Ao lado de Octavia Spencer, que interpreta Zelda, companheira de trabalho e a “boca” de Eliza, elas protagonizam uma química inegável e divertidíssima, que oferece ao público uma leveza.

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Cheio de detalhes e alegorias, com os filmes de del Toro nada está em determinado lugar por acaso.  Com o a assinatura do diretor em cada segundo, A Forma da água é um conto de fadas para adultos, é uma história de amor madura, mágica e inesquecível.

“A ideia para esse filme é que o amor não tem forma. Você pode se apaixonar por qualquer pessoa. Você pode encontrar sua ama. Água não tem forma até você colocar em algum container. A água é o elemento mais forte da terra e também o mais maleável. Isso é exatamente o que é o amor, você vive na forma que o amor te dá e a água preenche perfeitamente todo o container. Isso é uma grande metáfora para o amor” (Guillermo del Toro).

The Shape of Water
Doug Jones and Sally Hawkins

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