terça-feira, abril 16, 2024

3 anos do assassinato da modelo e dançarina Amanda Bueno

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Na tarde do dia 16 de abril de 2015, a modelo e dançarina do grupo Gaiola das Popozudas, Cícera Alves de Sena (Amanda Bueno), 29 anos, foi brutalmente assassinada pelo então noivo, Milton Severiano, o Miltinho da Van, na residência em que viviam na Baixada Fluminense (RJ).

Milton Severiano foi condenado no dia 11 de outubro de 2016 a 40 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão e 32 dias-multa, pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (feminicídio e asfixia). O magistrado destacou na sentença as suas considerações:

“A reprimenda do réu não pode deixar de ser materialmente proporcional a absurda gravidade da conduta por ele adotada e de suas gravíssimas consequências, considerando-se que interviu com clara desenvoltura na impressionantemente perversa empreitada criminosa, aterrorizando extraordinariamente a população local e ordeira, não só deste Estado do Rio de Janeiro, mas do País inteiro, ao destruir com requintes de barbarismo o corpo de sua noiva padecente que foi morta após intolerável sessão de agressões horrendas, com tiros de pistola e espingarda calibre super 12 na face e cérebro, isto tudo depois de tê-la drasticamente agredido fisicamente, inclusive com reiteradas batidas de seu crânio no chão do imóvel e de várias coronhadas igualmente violentas”.

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Amanda Bueno, como era conhecida a modelo, deixou uma filha de 12 anos, que no dia 13 de maio completará 15 anos, o tão sonhado dia esperado pela mãe. O crime cometido contra a vida da modelo foi o primeiro a ser qualificado como feminicídio (crime de violência contra a mulher).

Como amigo, no dia de hoje, lamento profundamente está escrevendo esse texto, porém, como ser humano e homem feminista, tenho a obrigação moral e legal de conscientizar a tantos outros homens e mulheres sobre a violência doméstica, sobre o crime de feminicídio. Hoje, junto com a família da Amanda, revivo aquele dia sombrio que deixou um vazio imenso dentro de mim, um buraco negro e sem fim. Espero do fundo do meu coração que um dia a nossa sociedade aprenda sobre repeito e amor, que os seres humanos finalmente estejam prontos para amar. Por hora, em nome da família, agradeço pelo carinho e oração de tanta gente que se quer conhecemos, mas que nos enviam boas energias e amor desde o dia 16 de abril de 2015. Obrigado!

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