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Crítica | Esquisito e viciante, Twin Peaks: The Return contagia o espectador

Estranho, misterioso, bizarro e viciante, David Lynch conseguiu nos envolver mais uma vez no universo intrigante de Twin Peaks. 26 anos depois, o público ainda se perguntava o que teria acontecido com o agente Dale Cooper (Kyle McLachlan), que estaria preso no Black Lodge, uma espécie de realidade paralela, e é assim que começa Twin Peaks: The Return.

Como não poderia faltar, muitas mortes, demônios e momentos que, aparentemente, não tem sentido, mas tem, estão presentes na nova temporada. Enquanto o agente Cooper está preso no Quarto Aveludado, o deputado Hawk (Michael Horse) reabre a investigação para saber o que aconteceu com ele, depois de uma dica dada pela Velha do Tronco, Margaret (Catherine Coulson).

No primeiro capítulo a assinatura básica de Twin Peaks, que inclui seres sobrenaturais, demônios e mortes, se faz evidente, já que lida com o assassinato de um casal, morto por uma entidade, e uma mulher, que é encontrada decapitada em sua cama.

Além disso, fica claro que a trama ultrapassou os limites da pacata (mas nem tanto) Twin Peaks, já que mostra várias histórias acontecendo em vários lugares diferentes, como Dakota do Sul, Las Vegas e Nova York, e tudo indica que estão interligadas de alguma forma.

Lynch e Frost começaram com força total a temporada de Twin Peaks: The Return, satisfazendo a crítica, os fãs antigos, que ainda aguardam algumas respostas, e contagiando um novo público.

Para quem quer conferir, os dois primeiros episódios já estão disponíveis na Netflix!