Vídeos com acusações sem provas viram caso de polícia após exposição indevida nas redes

Um influenciador digital está sendo investigado pela polícia após publicar vídeos em que associa um conhecido educador financeiro a supostas irregularidades. As postagens chamaram atenção por trazerem acusações sem comprovação, além de exibirem imagens e conversas privadas fora de contexto.
Nos vídeos, o criador de conteúdo afirma que o educador estaria envolvido com uma empresa sob investigação, o que já foi desmentido com documentos oficiais. Segundo a defesa da vítima, não existe qualquer vínculo entre ele e a empresa citada — nem societário, nem contratual, tampouco operacional.
Além disso, o youtuber incentivava o envio de doações durante as transmissões, gerando desconfiança sobre o uso da polêmica como forma de lucro.
O caso está sendo analisado por autoridades, que apuram possíveis crimes como calúnia, difamação, injúria, divulgação indevida de conversas privadas e uso não autorizado de imagem. A equipe jurídica da vítima também estuda acionar a plataforma responsável pelos vídeos, caso o conteúdo não seja removido.
A situação gerou grande abalo pessoal e profissional, afetando a imagem e a rotina do educador, que é conhecido por seu trabalho sério e respeitado na área de investimentos. Ele afirma que é importante responsabilizar quem usa a internet para espalhar informações falsas e atacar a reputação de terceiros.
A investigação segue sob sigilo, e o influenciador deverá ser intimado nos próximos dias. Ele também pode sofrer punições da própria plataforma, como suspensão ou desmonetização do canal.
Os envolvidos são o youtuber Rogério Betin e o educador financeiro Paulo Henrique Soares.